
Um homem no mínimo corajoso, visando resolver uma pendência judicial contra sua ex-mulher sugere que seja feito um “julgamento por combate” com espadas japonesas. David Ostrom é o nome do “guerreiro”.
Pior de tudo: Há precedentes legais que podem o favorecer no tribunal.
O caso aconteceu no Iowa, nos Estados Unidos, mas parece algo saído da série Game of Thrones. David pediu ao tribunal para conceder a sua moção um julgamento por combate, para que ele possa enfrentar a sua ex-esposa (que pode ser representada pelo seu advogado como campeão no combate) “no campo de batalha onde arrancará as almas dos seus corpos“.
Toda a disputa jurídica entre David Ostrom e Bridgette Ostrom aconteceu após o divórcio do casal, em que David acusa a ex-mulher de o ter “destruído legalmente”.
Para completar, David pediu ao Tribunal de Iowa que lhe fosse concedido um período de 12 semanas para que pudesse obter ou forjar uma katana ou wakizashi, ambas espadas tradicionais japonesas.

“Até hoje, os julgamentos por combate nunca foram explicitamente proibidos ou restringidos como um direito nos Estados Unidos”, defende Ostrom, citado pelo Carroll Times Herald. O homem de 40 anos argumenta que foi usado “tão recentemente quanto em 1818 na corte britânica”.
O advogado de Bridgette, Matthew Hudson, diz que um duelo poderia terminar em morte e que as ramificações superariam as questões legais discutidas, relacionadas custódia e propriedades.
David explicou que historicamente nem sempre o julgamento por combate termina em morte. Nos registos de tribunal há casos em que uma das partes “chora em covardia”, pedindo misericórdia à outra parte e o caso é encerrado.
Como a ex-mulher de David e seu advogado não concordaram ainda, David acredita que “por se recusarem a responder à chamada para o combate, devem perder a moção”.
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